Wayra Brasil anuncia investimento na healthtech Fiibo

Wayra Brasil Anuncia Investimento na Healthtech Fiibo

A Wayra Brasil, braço de Corporate Venture Capital (CVC) da Vivo, anunciou um novo investimento na startup Fiibo, que se destaca como a primeira multiplataforma de saúde e bem-estar do Brasil. O aporte tem como objetivo acelerar o crescimento da startup, que viu um aumento de mais de 1000% no valor total transacionado em sua plataforma de 2022 para 2023. Este é o segundo investimento anunciado pela Wayra em 2024. O valor da transação não foi divulgado.

A Fiibo utilizará os recursos para aprimorar sua tecnologia e expandir seus canais de venda. A meta é aumentar o Total Transacionado Bruto (TTB) anual de R$ 103 milhões em 2023 para R$ 1 bilhão até 2025. A healthtech, focada em democratizar o acesso à saúde corporativa, planeja lançar ainda este ano o conceito de “vale-saúde” em seu marketplace, permitindo que pequenas e médias empresas ofereçam benefícios abrangentes aos seus funcionários.

Objetivos do Aporte

Segundo Wana Schulze, Gerente de Investimentos e Portfólio da Wayra Brasil e Vivo Ventures, a empresa não define metas anuais de aportes, mas está sempre aberta a novos investimentos que façam sentido para a estratégia de negócios da Telefónica/Vivo.

“Estamos sempre atentos ao mercado para entender as possíveis sinergias com os negócios da Telefónica/Vivo. Não temos uma meta de aportes por ano, mas continuamos abertos para novos investimentos, desde que façam sentido para o momento e a estratégia de negócios da companhia”, explica.

A executiva fala ainda sobre a decisão da Wayra de aportar na Fiibo e como o investimento tem sinergia com o portfólio atual. “Por ser uma multiplataforma de saúde e bem-estar do Brasil, o mercado da Fiibo é abrangente. Além disso, cada vez mais empresas têm olhado para essas questões, o que coloca a oferta de benefícios em outro patamar.” Simplificar o acesso à saúde ao unificar a experiência a serviços como planos de saúde e odontológicos, telemedicina, nutrição, procedimentos estéticos, vacinas, pacotes de consultas, medicamentos e exames, era algo impensável anos atrás”, diz.

Investimentos da Wayra

A Wayra Brasil, no entanto, não divulga os valores específicos por investimento, limitando-se a informar que os cheques podem chegar até R$ 2 milhões por rodada em startups early stage.

“A Wayra Brasil não abre os valores por cheque, mas nossos investimentos com o CVC são sempre de até R$ 2 milhões por rodada em startups early stage”, completa a executiva.

Phillip Trauer, Managing Director da Wayra e Vivo Ventures, afirma que investir na área de saúde e bem-estar faz parte da estratégia de inovação da Vivo. “Estamos felizes com a entrada da Fiibo em nosso portfólio, o que diversificará ainda mais nossas iniciativas no setor. Mais do que prover recursos financeiros, queremos oferecer o smart money para a startup, o chamado ‘dinheiro inteligente’, apoiando seu posicionamento de mercado com orientações para uma melhor tomada de decisões e desenvolvimento do negócio”, destaca.

Com um mercado potencial de 110 milhões de consumidores diretos e indiretos, a Fiibo conecta prestadores de serviços de saúde a empresas interessadas em adquirir essas soluções. A startup oferece acesso a mais de 1.200 produtos e serviços, incluindo planos de saúde e odontológicos, telemedicina, nutrição, procedimentos estéticos, vacinas, pacotes de consultas, medicamentos e exames.

Missão da Fiibo

Fundada em 2022, a Fiibo tem como missão simplificar e unificar a experiência de seus clientes, majoritariamente empresas B2B. Segundo Ítalo Martins, fundador e CEO da Fiibo, o aporte da Wayra ajudará a startup a atingir seu objetivo de tornar o mercado de saúde mais acessível e transparente.

“Com o aporte, chegaremos mais rápido em nosso objetivo que é tornar o segmento mais acessível, fácil e transparente. Queremos, assim, simplificar e unificar a experiência para nossos clientes, que hoje são empresas B2B, que desejam oferecer benefícios aos seus colaboradores”, afirma.

Desde sua criação em 2011, a Wayra já investiu em 85 startups no Brasil, com um objetivo claro de apoiar a estratégia de negócios da Telefónica globalmente e da Vivo no Brasil. Em 2023, as startups investidas pela Wayra geraram cerca de R$ 100 milhões em contratos, um crescimento de 35% em relação ao ano anterior.

Ao longo dos anos, Wayra se comprovou uma força motriz no ecossistema de inovação latino-americano. A filosofia por trás de seus investimentos não é apenas fornecer capital, mas também integrar know-how e redes de contatos. Nessa perspectiva, a Wayra se posiciona como um parceiro estratégico essencial para startups que visam não apenas crescer, mas crescer de forma sustentada e integradora.

O mercado da saúde e bem-estar corporativa no Brasil vem se expandindo à medida que mais empresas percebem a importância de oferecer benefícios abrangentes a seus funcionários. A Fiibo, com seu modelo de multiplataforma, surge como uma solução bem-vinda, descomplicando processos e centralizando diversas opções de saúde e bem-estar em um único local. A parceria com a Wayra não só legitima a proposta da startup como também amplia suas possibilidades de inovação e crescimento.

Além dos aspectos financeiros, a parceria entre Wayra e Fiibo insere as duas empresas em um jogo de sinergias múltiplas. Empresas investidoras, clientes B2B da Fiibo e os consumidores finais todos se beneficiam em um ecossistema onde a saúde é tratada de forma inclusiva e tecnológica.

A Fiibo desempenha seu papel em um contexto onde a saúde corporativa não é mais um privilégio, mas uma necessidade crescente. A expertise acumulada pela Wayra em diferentes setores se traduz em uma capacidade única de agregar valor aos seus investimentos, especialmente em um cenário desafiador como o da saúde.

Com o novo aporte, a Fiibo está claramente em uma trajetória de crescimento acelerado, equipada para lidar com as crescentes demandas de um mercado em evolução constante. O futuro da saúde corporativa se vê otimista, com empresas como Fiibo e Wayra liderando a inovação e a transformação digital no setor.



Créditos: publicai.com.br

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